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Mundial de Clubes

Como já relatei, os Intercontinentais e Copas Toyota de verdade são mundiais de clubes autênticos, por terem colocado em disputa títulos globais, com ciência de clubes, torcida, imprensa – de países participantes ou não – independentemente de quantos times participaram de cada edição do torneio, ou que continentes eles representavam, à exemplo das primeiras Copas do Mundo.

Assim, não foi por considerar inválidos os Intercontinentais reais que “inventei” o Super Mundial de Clubes disputado a cada 4 ou 5 anos (isso em plenos anos 90), mas sim porque queria uma autêntica “Copa do Mundo” com times e não com seleções, e – obviamente – mais adversários da grandeza dos gigantes europeus ao invés de muitos times africanos ou da Oceania.

Por isso, separando totalmente conceitos relativos ao futebol real e os torneios de FIFA Soccer, “rebaixei” a decisão anual entre os campeões continentais e criei o (super)Mundial Interclubes a ser disputado em temporadas intercaladas apenas com os times mais bem colocados na Copa dos Continentes.


Formatos

Os primeiros cinco Mundiais (ou seja, da temporada 1992 até a 2000) eram mata-matas bianuais e acabavam incluindo na disputa não apenas os clubes que tinham chegado ao pódio das Copas dos Continentes daqueles dois anos do Ciclo, mas também vice-campeões e semifinalistas da Libertadores e Liga dos Campeões da UEFA, para completar o quórum de 16 participantes (ou seja, o torneio se iniciava nas Oitavas-de-Final).

Os Ciclos seguintes passaram a ser quadrienais, e os dois Mundiais subsequentes continuaram sendo realizados no formato eliminatório simples (mata-mata) com os tradicionais 16 participantes em 2004 e com a exceção da edição da temporada 2008 que experimentou 32 times (e jogos de ida e volta, sem sede fixa), porém a tentativa não agradou (justamente por ter que incluir muitos times que não haviam ido longe nas Copas dos Continentes do período, quanto mais nos Continentais).

Assim, na temporada 2012 o número de participantes se estabilizou em 16 para nunca mais ser alterado, e o formato mudou para 4 grupos de 4 times na 1ª Fase, uma segunda fase de grupos, com 4 grupos de 3 participantes, para, depois, chegar ao Play-Off final (que se iniciava nas Quartas-de-Final).

O formato, adotado também nas Copas do Mundo de seleções da época, se manteve na edição do Mundial da temporada 2016.

A partir da edição da temporada 2020, a 1ª Fase (ainda com 4 grupos de 4 times cada) passou a classificar “apenas” os dois melhores colocados de cada grupo direto para as Quartas-de-Final, eliminando assim a segunda fase de grupos.

Esse formato clássico foi repetido nas edições seguintes do Mundial por toda a Nova Era e Interlúdio, até a temporada 2070, a última da Retomada, quando o formato mudou para 2 grupos de 8 times na 1ª Fase, com o mata-mata seguindo a partir das Quartas-de-Final. O objetivo da mudança foi propiciar mais embates entre sul-americanos e europeus ainda na fase de grupos, tornando o evento ainda mais atrativo.


Títulos próprios

Conquistei o Mundial em 4 oportunidades, sendo uma delas com o Innsbruck porque queria muito fazer o maior time do mundo na época vencer o Mundial, e as demais com os meus próprios times inventados, sendo duas consecutivas com o Marinners, o único além do Boca Juniors a vencer edições seguidas da competição.


Os campeões

O Boca Juniors é o maior campeão mundial, com 3 títulos (todos em edições consecutivas), seguido de Barcelona, Marinners, Olympique e Manchester United com 2 títulos cada. São Paulo, Eintracht Frankfurt, Grêmio, Feyenoord, Peñarol, Juventus, Innsbruck, River Plate, Norrköping e Estudiantes são os outros clubes que já levantaram o Mundial pelo menos uma vez.


Curiosidades sobre títulos

15 clubes já se sagraram campeões mundiais, por 11 países diferentes.

A Argentina lidera o ranking de conquistas com 5 títulos, seguida por Brasil com 4. Espanha, França e Inglaterra possuem 2 títulos e Alemanha, Holanda, Uruguai, Itália, Áustria e Suécia venceram 1 vez cada o torneio.

A Europa venceu 11 Mundiais e a América do Sul 10. O único time de um país não europeu ou sul-americano a chegar à Final foi o Saprissa da Concacaf na temporada 2045. O Spartak, do Oriente, tem duas terceiras colocações e completa o hall de times não europeus ou sul-americanos que chegaram ao pódio do Mundial.


Observações

Até a edição da temporada 2060, o país sede inscrevia um participante no torneio, o que gerou “distorções” de finalistas sem as devidas credenciais técnicas (ter vencido ou chegado no pódio das Copas dos Continentes e, em casos extremos, pelo menos dos continentais). Exemplos disso são os vice-campeões Antuérpia (2008), Atlético de Madrid (2032) e Milan (2060), que só participaram por serem do país sede, ou seja, não tiveram um desempenho internacional relevante no Ciclo anterior, e mesmo assim quase saíram com o título.


Momentos relevantes

Na primeira edição (temporada 1992), o Barcelona venceu o Palmeiras na final no Santiago Bernabéu em Madrid. Antes da final, os blaugrana passaram por Arsenal nas Oitavas, Liverpool nas Quartas e Milan nas Semi-Finais. O terceiro lugar ficou com o Stuttgart.



Na temporada 1994 o São Paulo bateu o Bayern de Munique na final no Olímpico de Roma e ficou com o título, tendo eliminado antes o Colo Colo nas Oitavas e depois Kaiserslautern nas Quartas e Liverpool nas Semi-Finais (os dois últimos nos pênaltis), sendo que os Reds terminaram na terceira colocação.


Na edição de 1996, o Eintracht Frankfurt passou por Olimpia nas Oitavas, Real Madrid nas Quartas e Stuttgart nas Semi-Finais até vencer o Milan na final no Wembley e, pelas campanhas nos mundiais seguintes, o time alemão se tornou o primeiro grande time do mundo, o maior do Amadorismo. O Arsenal completou o pódio.




O Grêmio faturou o Mundial da temporada 1998, jogado no México, eliminando Stuttgart (nos pênaltis) nas Oitavas, Estrela Vermelha nas Quartas e o então campeão Eintracht Frankfurt (que acabou em terceiro) antes de pisar no Estádio Azteca e derrotar o Olimpia na final.




O último Mundial bianual foi em 2000 e o Manchester United derrotou outro brasileiro, o Internacional na decisão no Estádio Rasunda, vencendo nos pênaltis a LDU nas Oitavas e depois o Benfica nas Quartas e – olha ele aí de novo – o Eintracht Frankfurt nas Semi-Finais. O Barcelona levou a medalha de bronze.




Veio o Mundial da temporada 2004, na França, e em pleno Velódrome o Olympique de Marselha bateu o Borussia Dortmund e faturou a taça. Antes da final, o OM eliminou o Nacional do Uruguai nas Oitavas, o Arsenal nas Quartas e, na semi, o Cruzeiro. O Cerro Porteño foi o terceiro lugar.




Na edição 2008 (a única com 32 times e sem sede fixa), o Barcelona passou pelo Kashima na 1ª Fase com duas vitórias. Nas Oitavas, eliminou o Olimpia, perdendo a ida e vencendo a volta. Nas Quartas, empatou no Brasil e venceu o Flamengo na Espanha. Nas Semi-Finais, venceu duas vezes o Panathinaikos. Na grande decisão, duas vitórias contra o Antuérpia deram ao Barça seu bicampeonato mundial. A Juventus acabou na terceira posição.




O torneio da temporada 2012, o primeiro da Nova Era, foi o primeiro com fase de grupos. O Feyenoord passou em 1º no Grupo A da 1ª Fase (que tinha também Racing, Queensland da Austrália e Norwich), passou em 2º no Grupo A da 2ª Fase (que tinha também Olympiakos e Universidad Católica) e eliminou o Racing nas Quartas, o Olympique na Semi e o Eintracht Frankfurt na grande final no Monumental de Nuñes. O Peñarol foi o terceiro colocado.



O Mundial de 2016, na Inglaterra, viu o Peñarol sair com o título, o São Paulo ficando em segundo e o Cobreloa terminando em terceiro (único pódio 100% sul-americano nos Mundiais de Clubes). Na 1ª Fase os carboneros passaram em 1º no Grupo C, que tinha Panahaiki da Grécia, Marrakech do Marrocos e Melbourne da Austrália. Na 2ª Fase, passaram em 2º no Grupo C, que tinha São Paulo e Deportivo La Coruña. Nas Quartas, o Peñarol eliminou o então atual campeão Feyenoord. Nas Semi-Finais, passou pelo Cobreloa, e na final devolveu a derrota da 2ª Fase ao São Paulo.



Veio o Mundial de 2020 na Holanda e o Marinners saiu campeão após vencer o Benfica na Amsterdam Arena. Mas o time brasileiro sofreu: Passou em 2º no Grupo D na 1ª Fase, que tinha o Southampton, o Eintracht Frankfurt e o Spartak. Nas Quartas, foi necessário derrotar o então campeão Peñarol. E nas Semi-Finais, apenas nos pênaltis a vitória veio contra o Vitesse, da Holanda, que depois terminou em terceiro.



No Mundial da temporada 2024, no Brasil, os três melhores times do mundo completaram o pódio, com o Marinners sagrando-se bicampeão, o Bayern ficando com o vice e o Spartak terminando em terceiro. Na 1ª Fase o Marinners se classificou em 1º no Grupo D que tinha Milan, Olympique e Panathinaikos. Nas Quartas, passou pelo São Paulo no duelo caseiro e na Semi-Final eliminou seu grande rival Spartak. Na decisão, precisou da prorrogação para vencer o Bayern no Maracanã.



O maior time da História era franco favorito, mas caiu precocemente no Mundial de 2028 na Alemanha, vencido pela Juventus, que passou apenas em segundo no Grupo A da 1ª Fase, que tinha Marrakech, Crystal Palace e Porto. Nas Quartas, a Juve bateu o Cerro Porteño; Na Semi-Final o Paris St. Germain – que terminou em terceiro depois – e na final no Olímpico de Munique, venceu o Borussia Dortmund e levou o caneco.



Na temporada 2032 sim, o Innsbruck dessa vez fez valer o favoritismo e se tornou o primeiro a ser campeão com 100% de aproveitamento desde a implantação do formato com fase de grupos. Na 1ª Fase, passou em 1º no Grupo B que tinha Feyenoord, Werder Bremen e Antuérpia. Nas Quartas, venceu a Sampdoria. Nas Semi-Finais passou pelo Olympique de Marselha e na final venceu o Atlético de Madrid no Camp Nou. A Juventus, campeã da edição anterior, terminou essa na terceira posição.



O Mundial de 2036 tinha mais uma vez o gigante austríaco como favorito, mas foi o River Plate quem saiu vencedor. O time argentino passou em 2º no Grupo C que tinha Hajduk Split da Croácia, Enyimba da Nigéria e Politechnika da Polônia. Nas Quartas o River passou pelo Liverpool. Na Semi-Final eliminou o time croata que havia lhe vencido na 1ª Fase. E Na grande final no Centenário de Montevidéu, venceu o Paris St. Germain na prorrogação e ficou com o título. O Innsbruck, que caiu para o PSG pela segunda vez em 3 edições de mundiais, ficou em terceiro.



Veio o Mundial da temporada 2040 e o favorito Norrköping saiu campeão ao vencer o Aston Villa da Inglaterra na final no Olímpico de Munique. O terceiro lugar ficou com o Olympique. Na 1ª Fase o time sueco venceu seu grupo, o B, que tinha ainda Audax do Chile, Kinshasa do Zaire e o Peñarol. Nas Quartas o Norrköping venceu o Neuchate Xamax da Suíça. Na semi, bateu o Olympique nos pênaltis.



Último Mundial da Nova Era, o de 2045 (os torneios passaram a ser quinquenais) no Japão, foi vencido pelo Olympique – grande rival do Norrköping na época, de boas campanhas nas edições anteriores. Na 1ª Fase, o OM terminou em 1º no Grupo B, que tinha o Deportivo Saprissa da Costa Rica, o Shangai Stars da China e o Manchester United. No mata-mata, o Olympique passou pelo Al Nassr da Arábia Saudita nas Quartas (nos pênaltis); pelo Boca Juniors na Semi (os Xeneizes terminaram em terceiro) e na final venceu o Saprissa de virada, no sufoco, em Yokohama.



A Retomada começou com o Manchester United, de campanha vexatória no Mundial anterior, faturando o título em 2050, ao vencer a Inter de Milão na final em Viena. Na 1ª Fase, o United ficou em 2º no Grupo B, que tinha o Zenit da Rússia, o Boca Juniors e o South Melbourne da Austrália. Nas Quartas, o time passou pelo então campeão Olympique. Na Semi-Final eliminou o Vélez Sarsfield (que acabou em terceiro) e na finalíssima, venceu a Internazionale.



Veio então a inimaginável sequência de 3 Mundiais vencidos pelo Boca Juniors. Em 2055 na Rússia os Xeneizes passaram em 1º no Grupo C, que tinha Inter de Milão, Porto e Maccabi Tel-Aviv. Nas Quartas, eliminaram os rivais do Independiente. Na Semi, o campeão anterior – Manchester United, que acabou em terceiro. Na final, o Olympique foi a vítima em Moscou. As Semi-Finais dessa edição (que ainda contaram com o Peñarol) ficaram marcadas como as mais fortes de todos os Mundiais.



O bicampeonato do Boca veio na temporada 2060, no San Siro, quando venceu o Milan na final. A defesa do título começou com a 1ª posição no grupo B da 1ª Fase, que tinha Al Ahly do Egito, Olympique e Busan iPark da Coréia do Sul. Nas Quartas, o Boca venceu ninguém mais ninguém menos que o River Plate. Nas Semi-Finais, bateu o New York MetroStars e na final, os rossoneros de Milão. O PSV Eindhoven acabou em terceiro (sendo que nas quartas o PSV eliminou o arqui-rival Ajax).



E o inédito tricampeonato mundial chegou em 2065, em Cingapura. Na 1ª Fase o Boca Juniors passou no saldo de gols em 1º no Grupo D, após um empate triplo com o Spartak e o Ajax. O grupo ainda tinha o Kaizer Chiefs da África do Sul. Nas Quartas, vitória contra o Norrköping. Nas Semi-Finais, os xeneizes bateram o Spartak (que acabou em terceiro) e na grande final o adversário foi o Barcelona.



Por fim, o último Mundial da Retomada (e com 2 grupos de 8 times na 1ª Fase, pela primeira vez), em 2070, na Ucrânia, foi vencido pelo Estudiantes, o grande time do mundo no Ciclo. Na fase de grupos os argentinos se classificaram em 1º no Grupo A, que ainda contava com Kaizer Chiefs, Internazionale, Barcelona, São Paulo, Bunyodkor do Uzbequistão e Necaxa do México. Nas Quartas, o Estudiantes venceu o Chivas Guadalajara. Nas Semi-Finais, eliminou o time da casa, o Shakhtar e na final em Donetsk venceu o SoleCorp do Brasil. O Real Madrid terminou o Mundial em terceiro.

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2 Comentários

  1. animal esse seu controle sobre seu passatempo... tem como postar a classificação final de todos os seus mundiais?

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