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Copa dos Continentes

Antes de mais nada: no futebol de verdade, os antigos Intercontinentais e Copas Toyota são autênticos mundiais de clubes, não importa que tenham sido jogados sem a presença de representantes de todos os continentes, pelo mesmo motivo que as primeiras Copas do Mundo não tinham representantes de todos os continentes e eram mundiais: porque o título em jogo tinha abrangência global, independentemente da quantidade de participantes, formato da disputa ou outros fatores.

Isto posto, nas minhas temporadas só adotei a nomenclatura “Copa dos Continentes” para a disputa anual porque, mesmo lá em 1990, queria uma autêntica “copa do mundo” de times, que pudesse ser jogada a cada 4 ou 5 anos, com vários times europeus para contrapor os sul-americanos, aumentando a dificuldade da disputa, consequentemente. E para não ter mundiais anuais “menores” e mais o mundial quadrienal “inchado”, batizei a decisão anual de fim de temporada entre os vencedores continentais de Copa dos Continentes, ficando o nome de Mundial para o torneio com 16 participantes realizado a cada Ciclo (quadrianuais e depois quinqüenais).

E, para fins de comparação com o futebol de verdade: uma coisa é você pegar um time de FIFA Soccer e, cinco temporadas depois, colocar ele para jogar um Mundial fictício, com o mesmo elenco e scout... outra é pegar um time sul-americano de verdade que vence uma Libertadores hoje e fazê-lo disputar um Mundial daqui quatro anos contra as potências européias, sendo que esse time fatalmente não terá mais quase nenhum jogador que participou daquela Libertadores vencedora, e poderá até estar em uma situação econômica e financeira muito abaixo do necessário para a disputa, e por essa realidade totalmente díspar entre Europa e América do Sul, o novo Mundial quadrienal da FIFA e do mercenário do Infantino, para mim, é mais uma decisão estúpida que a entidade tomou nos últimos anos (outra decisão absurda foi a de aumentar a quantidade de seleções na Copa do Mundo, quebrando o número perfeito de 32, com 8 grupos na 1ª Fase, com 4 seleções cada...).


Formatos

As primeiras Copas dos Continentes tinham 6 times: os campeões de cada continente (incluindo o “continente” da Concacaf). O título era decidido com os participantes dispostos em dois grupos de 3 times e o campeão de cada grupo se classificava para a final.

Ainda no amadorismo, incluí outros dois participantes: o campeão e o vice intercontinental da temporada anterior.

Logo no início da Nova Era, no entanto, o formato voltou ao anterior, com 6 participantes, para, mais pra frente, mais uma vez passar para 8, desta vez com o campeão da temporada anterior e o time mais bem colocado no ranking do Ciclo (o ranking do período entre Mundiais) que não havia conquistado um continental na temporada anterior.

Na Retomada, o formato passou para 7 participantes (os 6 campeões continentais e mais o campeão intercontinental da temporada anterior), que se enfrentavam em um grupo único, e os dois melhores decidiam o título em uma final direta.

Depois disso, voltou ao modelo com 8 participantes (sendo o oitavo um representante do país sede do torneio) e o formato continuou agora, na Era Open, com a diferença de que os 4 melhores passaram a integrar uma Semi-Final, ao invés dos 2 melhores irem direto para a final.

As mudanças na Retomada e Era Open quase todas se deram para adequar o formato do torneio ao engine de criação de copas do FIFA Soccer.


Títulos próprios

Conquistei o torneio 2 vezes com o time do coração brasileiro e 1 com o Ajax. Com os times inventados, consegui sair campeão 2 vezes com o Marinners, 1 com o Baguari e 1 com o SoleCorp.

Além desses títulos, venci 5 com o Innsbruck, 2 com o Norrköping, 3 com o Boca e 1 com o River Plate.

Total: 18 títulos ao longo de 85 temporadas.


Maiores campeões

O Boca Juniors é o maior campeão intercontinental, com 7 títulos, à frente de Innsbruck e Barcelona com 6, Olympique com 5 e Manchester United com 4. O time não europeu nem sul-americano (pelos meus critérios) com mais títulos é o Spartak com 3. O melhor asiático é o Tokyo Verdy com 2 títulos, o melhor africano o Asante Kotoko também com 2 e o melhor concacafiano é o América do México com apenas 1 triunfo.

Além de São Paulo, Marinners, Baguari e SoleCorp, o Grêmio foi o outro brasileiro que conquistou o título, na sua temporada mágica de 1998, quando faturou a Libertadores e o Mundial, além da Copa dos Continentes.


Curiosidades sobre títulos

39 clubes já venceram a Copa dos Continentes, representando 21 países diferentes.

A Argentina lidera o ranking de conquistas com 13 títulos, acima da Espanha com 9 e do Brasil com 8. Entre os continentes, os europeus venceram mais (42), seguidos dos sul-americanos (27), orientais (9) e africanos e concacafianos (3). A Oceania nunca conquistou a competição, a despeito de uma final do Port Moresby de Papua Nova Guiné na temporada 2043 (perdeu para o Ajax) e uma do South Melbourne da Austrália em 2059 (perdeu para o Al Ahly do Egito).


Observações

Apenas duas vezes a competição teve final entre times do mesmo continente (Europa), já que os regulamentos na maioria das vezes impediam uma final assim. Os feitos ocorreram em 2039 (Olympique, então atual campeão intercontinental, bateu o campeão europeu Västanviks na final) e 2041 (o Norrköping, campeão europeu, bateu o Olympique, então atual campeão intercontinental novamente, na final).


Momentos relevantes

As primeiras edições do torneio viram Barcelona e Milan conquistando bicampeonatos, mas as conquistas significativas ficaram com o Barça, o São Paulo, o Grêmio e o Eintracht Frankfurt, que emendaram depois títulos mundiais.

O Peñarol também faturou um bicampeonato e fechou a época do amadorismo.

Na Nova Era, mais equilíbrio ao longo das temporadas, até a rivalidade Marinners x Spartak (dois títulos para cada ao longo de cinco temporadas, com duas finais entre ambos – cada um venceu uma). Duas temporadas depois, o Bayern bateu o Spartak em uma final, e esses três times formaram o pódio do Mundial de 2024, com o clube brasileiro batendo o alemão no Maracanã na final.

Depois disso, o torneio viveu o auge do Innsbruck, vendo os austríacos vencerem 5 edições da competição em 6 temporadas 2026 a 2031 (em uma delas, uma inesperada derrota para o Kashima na final).

A próxima fase marcante foi aquela em que o Olympique de Marselha faturou um tricampeonato (2038, 2039 e 2040), sendo que só o primeiro título veio por meio de um triunfo na Liga dos Campeões, e os outros dois vieram porque os franceses disputaram a Copa dos Continentes por serem detentores do título do ano anterior, um feito raro.

No fim da Nova Era, o Norrköping se sobressaiu, e viu o Interlúdio marcar a presença do Manchester United, com 3 finais seguidas e 2 títulos.

Aí veio a Retomada, com alternância de campeões nas primeiras edições, até que o Boca Juniors venceu 3 vezes o torneio em um intervalo de 7 temporadas (com uma quarta final disputada), no mesmo período em que faturou o tricampeonato mundial.

Por fim, na Era Open, o Estudiantes começa brilhando, seguido por uma alternância entre os espanhóis Real e Barça, e o chileno Colo Colo.

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