Contarei aqui, para fins de registro para a posteridade, como organizei e disputei desde o ano de 1990 (com algumas interrupções que somaram mais de 10 anos no total) mais de 80 temporadas, até o momento (estamos em 2020), de torneios nacionais e internacionais de futebol, jogados no game FIFA Soccer (FIFA Football posteriormente), e como efetuei o registro de todos os torneios, seus resultados, galeria de campeões, etc., além dos regulamentos, critérios de participação dos times e outras particularidades inerentes a esse hobby.
Por eu
jogar futebol de botão desde 1994, muitas pessoas consideram que o futmesa é
meu hobby, porém ele é um esporte, que eu levo a sério, e pelo qual já joguei
até torneios da Federação Paulista. Além disso, faço parte da Diretoria (como
presidente ou não) da nossa associação municipal, de forma quase ininterrupta,
desde 1995 – quando ela foi oficialmente fundada.
O tênis,
o outro esporte que pratico, esse sim ninguém considerou meu hobby jamais, até
porque por muitos anos ele foi minha profissão oficial.
Mas e a
escrita, e os filmes e séries? Profissão – ainda que nem sempre remunerada – no
primeiro caso, e entretenimento no segundo.
Já o
FIFA Soccer, esse sim é meu hobby.
Ou,
posso dizer, meu hobby é jogar torneios de futebol virtual/digital. Mais do que
os outros games que eu também gosto de jogar, inclusive aqueles em que jogo com
os amigos pela Internet ou até em redes locais quando nos reunimos, como o
Counter Strike.
Jogar os
torneios que criei, em cumprimento aos calendários das temporadas fictícias que
eu inventei, foi, desde 1990, a única atividade que realizei como um autêntico
passatempo, sem almejar nada com isso a não ser pura diversão.
Diversão
sim, mas ainda assim, dentro de regras e organização extrema – pelo menos em
cada contexto e em cada época – como é de praxe em se tratando de mim.
Importante
salientar que as primeiras temporadas não foram disputadas no FIFA, até porque
ele ainda não existia, mas sim no World Championship Soccer do Mega Drive. A
partir de 1994 o game utilizado foi o Virtua Striker, e em 1996, adotei o FIFA
96 da EA Sports para PC (uma revolução para a época), e aí sim segui “para
sempre” com a série dos jogos licenciados pela entidade máxima do futebol,
sendo que em 2000 adotei o FIFA 99 e continuei a utilizá-lo até 2019.
Porque
manter a utilização dos games antigos?
Basicamente
por três motivos: o primeiro é que a ideia básica é disputar partidas de
futebol virtual divertidas e com jogabilidade bacana, nos PCs que eu tinha à disposição
(raramente um PC com capacidade para rodar os games mais avançados), sem tanta
preocupação com a qualidade gráfica; o segundo é que, em decorrência do
primeiro, a customização do FIFA 99 que fui fazendo ao longo dos anos foi
deixando o jogo cada vez mais com a “minha cara”, e tanto tempo e trabalho
foram cada vez mais dificultando a migração para outra versão; o terceiro é
que, a despeito dos dois primeiros motivos, as poucas tentativas que fiz de
migração para o FIFA 2006 e FIFA 2009 (isso entre os anos de 2008 e 2012) por
exemplo se mostraram frustrantes por limitações encontradas nos editores das
bases de dados e por deficiências nos modos de criação de campeonatos (fórmulas
de disputa), mas principalmente pela dificuldade de manter a base de dados em
um HD externo e poder jogar, a partir dela, seja no PC seja nos dois notebooks
que sempre tive (não os mesmos, mas sempre tive um notebook e um netbook para
trabalho).
Além
disso, a jogabilidade, nos testes feitos até agora, se mostra muito boa, incomparavelmente
melhor que as versões 2006 e 2009 do game que eu havia experimentado.
Assim, a
partir de agora, com o FIFA 2013, retomo meu hobby para tentar, dessa vez, não
mais me afastar dele.