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Libertadores da América


O grande filé dos torneios internacionais – considerando que eu disputo um campeonato nacional da América do Sul e não da Europa – a Libertadores da América foi o primeiro torneio internacional que realizei lá nos anos 90, no começo do amadorismo.

Com poucos times participantes no começo (era muito mais fácil conhecer os grandes times europeus que os sul-americanos naquela época, já que à exceção de Argentina e Uruguai, pouco se sabia dos campeonatos nacionais do resto dos países filiados à Conmebol) a Libertadores evoluiu e chegou a um formato hoje que espelha o do futebol real.


Formatos

Pela limitação de países participantes, em relação por exemplo à Europa, a Libertadores teve apenas três formatos ao longo do Amadorismo, Nova Era e Retomada, e só mudou na Era Open por causa da maior quantidade de times por país que passaram a disputar os continentais.

Nas primeiras edições, 8 times divididos em dois grupos jogavam a 1ª Fase e os dois melhores de cada grupo avançavam para o mata-mata, que já começava nas Semi-Finais.

Na NovaEra, o formato foi fixado em 12 participantes, divididos em quatro grupos de 3, e o vencedor de cada grupo avançada para as Semis. Possuíam times na Libertadores os 10 países da América do Sul e mais o México e os Estados Unidos (cada ano um dos dois enviava um participante) e o último campeão, que jogava no mesmo grupo do outro time do seu país, para evitar dois semifinalistas de mesma nacionalidade.

Na Retomada, o formato só mudou o número de grupos, que diminuiu de 4 para 3, de modo que cada grupo passou a ter 4 participantes – e México e EUA deixaram de participar, com suas vagas ocupadas por representantes das Guianas, Suriname e de ilhas pertencentes a nações européias, como as Falkland. Assim, o campeão de cada grupo e o melhor segundo colocado (que não podia ser do grupo do atual campeão, também para evitar dois semifinalistas de mesma nacionalidade) passavam para as Semi-Finais.

Por fim, na Era Open, o número de participantes aumentou primeiro para 24 e depois para 32 participantes na 1ª Fase, e 16 no mata-mata (sempre foi um desejo meu começar o mata-mata da Libertadores nas Oitavas, para ter bastante jogos eliminatórios a disputar a classificação das etapas ante as grandes forças sul-americanas).

O interessante é que a Libertadores passou mais ou menos 50 temporadas praticamente sob dois formatos, enquanto que o continental europeu tinha seu formato alterado praticamente a cada Ciclo, já que eu cada vez mais descobria países filiados à UEFA e cada vez mais times que podiam jogar o torneio.

No formato atual do continental da América do Sul, que deve prevalecer por muito tempo, a Argentina coloca 4 times na Fase de Grupos, o Brasil, o Chile, o Paraguai e a Colômbia inscrevem 3, e os demais países 2 e 1 times. Os representantes brasileiros obtêm as vagas via Brasileirão (últimos campeão e vice) e Copa do Brasil (último campeão).

Na temporada 2076 (a primeira do próximo Ciclo), a final passará a ser disputada em partida única, tal qual ocorre agora no futebol de verdade - uma péssima decisão da Conmebol, em minha opinião.


Títulos próprios

Com o time do coração, venci 3 Libertadores em 20 disputadas. Desde então, venci 9 com os times inventados (Marinners: 4 títulos, SoleCorp: 3 títulos e Baguari: 2 títulos). Total: “apenas” 12 títulos, o que mostra a dificuldade em sair vitorioso da competição com os times por mim comandados, já que assumi o controle de Boca, Peñarol e Colo Colo algumas vezes – normalmente quando não havia time meu na disputa e sobrava vontade de jogar a Libertadores e, com scouts maiores à disposição, obtive o título diversas vezes com essas outras equipes (5 com o Boca, 4 com o Peñarol e 2 com o Colo Colo).


Maiores campeões

O Boca é o grande campeão da América do Sul, com incríveis 13 títulos (o maior campeão continental dos meus torneios de FIFA), seguido pelo Peñarol com 9 taças e o Colo Colo com 7.

O São Paulo é o maior brasileiro campeão, com 6 títulos, seguido do Marinners com 4 e do SoleCorp com 3. Dos grandes brasileiros, Flamengo, Corinthians, Fluminense, Cruzeiro e Atlético Mineiro jamais venceram a competição.


Curiosidades sobre títulos

29 clubes já venceram a Libertadores, representando 8 países (apenas Venezuela e Peru nunca conquistaram o torneio pela América do Sul, e México e Estados Unidos também não conseguiram vencer a competição).

A Argentina lidera os títulos, com 30 conquistas, seguida do Brasil com 19 e do Uruguai com 13. O Chile tem 12 títulos, o Paraguai 5, a Colômbia 3, o Equador 2 e a Bolívia venceu 1 vez.


Observações

As temporadas 2052 e 2053 (dois anos consecutivos) terminaram com o mesmo pódio: Peñarol campeão, Independiente vice e Guaraní do Paraguai em terceiro, um fato que jamais ocorreu em nenhuma outra competição por mim realizada.


Momentos relevantes

No Amadorismo, o Brasil liderava as conquista do torneio, até que o Peñarol surgiu e faturou um tricampeonato no fim daquela fase, marcada também pelo Olimpia, o outro grande time sul-americano naquela ocasião.

A Nova Era já mostrou mais dificuldade para os clubes nacionais. Isso porque aumentei propositalmente o nível dos times adversários, para justamente ficar mais raro sair com o título continental – algo necessário para dar mais valor à conquista: ela precisa ser um desafio muito grande.

Até por isso a grande fase do Marinners, que venceu 4 Libertadores em 5 anos (2018 a 2022), sendo duas vezes de forma invicta, e ainda foi vice em uma, é marcante. Na mesma época o Soldado (o apelido do time verde e preto) conquistou dois (super)Mundiais consecutivos, um feito só igualado no fim da Retomada, pelo Boca.

Depois do domínio do Marinners, a América do Sul viu um período de mais equilíbrio na competição, com destaque para títulos do Independiente, Boca Juniors e Colo Colo, até que no fim da Nova Era o Vélez Sarsfield emplacou um tricampeonato e marcou época.

No curto Interlúdio, o Baguari com três finais seguidas e 2 títulos foi o destaque.

Na Retomada, um começo dominante de Peñarol e depois uma fase de 6 títulos do Boca (4 consecutivos) em 10 temporadas marcou o período de maior domínio de algum time na Libertadores (e no mundo, já que paralamente, vieram 3 Mundiais consecutivos para os xeneizes, maior domínio de um time em todo o planeta).

Os títulos do SoleCorp anunciaram o fim daquele período e o início da Era Open marcou a ascenção do Estudiantes (5 finais em 6 anos, mas apenas 2 títulos, porém a fase tornou-se memorável por incluir um Mundial no período).

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