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SubContinentais e ReContinentais

Se o Brasileirão sempre foi o torneio principal do calendário, o grande objetivo em termos de projeção e simulação de futebol real era a conquista da Libertadores (e, do outro lado do oceano, ver os principais clubes europeus vencerem a Champions, que sequer tinha esse nome quando tudo isso começou).

Porém, como só os campeões nacionais se classificavam para os continentais, a disputa dos mesmos com meu time do coração – e depois com os times inventados – era algo não tão comum. Assim, para aplacar a vontade de jogar com times próprios os torneios internacionais com mais frequência, os campeonatos secundários e terciários da América do Sul e Europa foram incorporados ao calendário.

Na hora de diferenciá-los dos principais torneios (Libertadores e Champions), principalmente nas planilhas de rankings e registros históricos, era necessária uma diferenciação nas referências de nomenclatura, assim os torneios secundários passaram a ser referenciados como “SubContinentais” e os terciários como “ReContinentais”.

Na Europa, o subcontinental incorporado foi a Copa da Uefa (hoje Liga Europa), e a Copa dos Campeões das Copas (o outro torneio de clubes europeus da época, além da Copa dos Campeões da Europa – Champions) foi descartada. Na América do Sul, apesar da SuperCopa dos Campeões da Libertadores ser mais atrativa, pelos grandes clubes na disputa, a Copa Conmebol (hoje Copa Sul-Americana) foi o subcontinental adotado, por contar com os representantes nacionais mais bem classificados nos torneios de seus países, o que garantia o acesso a cada temporada dos meus próprios times.

Já a SuperTaça Européia e a ReCopa Sul-Americana não suscitaram dúvidas acerca de sua incorporação.


Formatos

Os SubContinentais e os ReContinentais são os únicos torneios jogados com a mesma fórmula de disputa ao longo de todas as temporadas realizadas por mim, sem jamais terem passado por qualquer – mesmo que mínima – modificação.

A Copa da Uefa e a Copa Conmebol são disputadas em formato eliminatório simples – o famoso “mata-mata” – em jogos de ida e volta, da primeira à última fase, e a Supertaça e a ReCopa são jogadas entre os vencedores dos continentais e subcontinentais dos anos anteriores, também em jogos de ida e volta.


Títulos próprios

Com o time do coração, venci apenas uma Copa Conmebol, e com o SoleCorp conquistei a taça por 5 oportunidades (a Laranja Cibernética é o segundo maior campeão da competição). Não tenho registro de ter conquistado alguma Copa da Uefa com um time por mim comandado “em especial” nas poucas vezes em que joguei ao invés de simular a competição, mas a memória aponta para uma oportunidade em que isso ocorreu, ainda lá nos anos 90, algo que não tenho como precisar. Já a ReCopa foi por mim conquistada 3 vezes com o time do coração, 4 com o Marinners, 2 com o Baguari e 4 com o SoleCorp.


Maior campeão

O maior campeão da Copa da Uefa é o Milan, com 8 títulos, seguido por PSV da Holanda e Werder Bremen da Alemanha com 4 títulos cada. A SuperTaça Européia tem no Innsbruck da Áustria seu maior campeão ao lado do Barcelona, ambos com 7 títulos, seguidos por Ajax, Real Madrid e Milan com 6 (super)taças. Já a Copa Conmebol tem como maior vencedor o Nacional do Uruguai com 6 títulos, seguido por Estudiantes da Argentina e SoleCorp com 5 troféus. A ReCopa Sul-Americana tem no Boca Juniors seu maior campeão com 9 títulos, seguido pelo Peñarol do Uruguai com 7. Colo Colo do Chile e São Paulo aparecem em terceiro com 5 taças cada.


Curiosidades sobre títulos

A Copa Conmebol já teve 43 clubes campeões, enquanto a Copa Uefa teve 47. A ReCopa Sul-Americana foi vencida por 25 agremiações e a SuperTaça Européia por 33 clubes.

Quase todos os grandes clubes dos dois continentes já venceram essas competições por ao menos uma oportunidade, salvo raras exceções como Olympique de Marselha e Manchester United, que jamais venceram a Copa Uefa, e o Marinners – um dos grandes da América – que nunca venceu a Copa Conmebol.

Interessante notar que os dois subcontinentais possuem regras diferentes de acesso em relação aos continentais: enquanto, por exemplo, a Rússia e a Turquia não mandam clubes para a Liga dos Campeões (mas sim para o continental asiático), mas seus clubes participam da Copa Uefa, com algo similar ocorrendo na Copa Conmebol, que conta com a presença de clubes da Concacaf que não jogam a Libertadores. Assim, por conta dessa situação, clubes como o Vila Telda da Guatemala e o Deportivo Saprissa da Costa Rica venceram a Copa Conmebol, e os turcos Galatasaray e Bursaspor e os russos Zenit e Lokomotiv venceram a Copa Uefa.


Observações

Uma regra imutável das minhas competições internacionais é que elas não podem ter finais entre times de um mesmo país. Assim, todos os play-offs de torneios com fase de grupos, e todas as chaves mata-mata como a dos subcontinentais são direcionadas para impedir finais “caseiras”.

Os subcontinentais possuem cinco templates de chaves, que são alternadas ao longo de um Ciclo (5 temporadas que culminam em um Mundial de Clubes). Cada um dos templates propicia um cruzamento diferente entre os cabeças-de-chave. Por exemplo, na Copa Conmebol, um dos templates só prevê encontros entre brasileiros e argentinos na final, enquanto outro propicia esses encontros já nas Quartas... o mesmo ocorrendo na Copa da Uefa entre alemães, italianos, ingleses e espanhóis.


Momentos relevantes

Os momentos mais relevantes da Copa da Uefa foram nos dois tricampeonatos do Milan, em momentos distintos das fases realizadas, com um ocorrendo no fim da Nova Era e outro já no primeiro Ciclo da Era Open.

Na Copa Conmebol o momento mais marcante de sua história foi no fim da Retomada, quando o SoleCorp conquistou 5 títulos (dois deles invictos) e ainda ficou com 2 vices em um intervalo de 15 temporadas, marcando época na competição.

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